Glicosídeos


Glicosídeos Cardíacos:


Espirradeira
Nerium oleander L.
Família: Apocynaceae

Planta arbustiva, exótica, ornamental com glicosídeos cardíacos distribuídos em todo vegetal verde ou dessecado. Os sinais de intoxicação incluem manifestações gastrointestinais, distúrbios cardíacos e distúrbios visuais e neurológicos).


Outras plantas com glicosídeos cardíacos: azaleia, alamanda, dedaleira, oficial-de-sala, chapéu-de-napoleão.




Glicosídeos Cianogênicos:


Mandioca-brava
Manihot esculenta Crantz
Família: Euphorbiaceae

Arbusto com glicosídeos cianogênicos presentes em todas as partes da planta, sendo mais concentrados nas folhas e entrecasca da raiz. A toxina é termolábil e volátil. A intoxicação é caracterizada por distúrbios gastrintestinais, neurológicos e respiratórios.
 

 



Outras plantas com glicosídeos cianogênicos: hortência, sementes e folhas de espécies de Prunus (pessegueiros), sementes de maçã.




Glicosídeos Saponínicos:

Hera
Hedera helix L.
Família: Araliaceae

Planta trepadeira, ornamental, com folhas simples com lobos triangulares (3-5), de cor verde escura, podendo apresentar manchas brancas ou não. Os frutos são bagas globulares de 6- 8 mm. A ingestão das folhas e frutos causa náuseas, vômitos, salivação excessiva, dor abdominal, diarreia, problemas respiratórios e neurológicos. O contato com a seiva causa dermatite alérgica com formação de edema local, dor e eritema com lesões vesiculosas.

 


Outras plantas com glicosídeos saponínicos
: umbú, tungue, orelha-de-macaco, amor-perfeito, cicas.

 

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