Pagina Inicial

Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos

O dia 20 de agosto foi instituído como Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos (Lei nº 11.804/2002) para colocar na agenda de discussão das instituições públicas e privadas e sensibilizar a sociedade para este sério problema de saúde pública.

O Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul atende a cerca de 23.000 exposições tóxicos anualmente. As maiores vítimas são crianças menores de cinco anos. Somente nos últimos 10 anos foram 40.876 acidentes tóxicos nesta faixa etária no Rio Grande do Sul.

Nosso Estado, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde (SINITOX/FIOCRUZ/MS/2010) responde por aproximadamente 20% do total de 108.047 atendimentos realizados por 25 Centros de Informação e Atendimento Toxicológico do país. Isso significa que de cada 5 acidentes tóxicos registrados no país, 1 aconteceu aqui.

A grande maioria dos acidentes tóxicos pode ser prevenida com medidas simples como armazenar produtos químicos de uso doméstico (inseticidas, limpadores, raticidas, alvejantes) em locais fechados e fora do alcance das crianças.

Informação adequada e consciência de pais e cuidadores é fundamental para a redução desse grande número de acidentes.

 

CIT/RS orientou aproximadamente 4.000 pessoas no Dia Internacional do Cooperativismo

Milhares de pessoas participaram no sábado passado, dia 4 de julho, no Largo Glênio Peres, da programação do Dia Internacional do Cooperativismo. Denominado Dia C de Cooperar 2015, o evento foi realizado simultaneamente em todo o Brasil e é considerado o maior movimento cooperativista de voluntariado do país.  O Centro de Informação Toxicológica do RS ( CIT/RS), departamento da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS), desenvolveu ações relacionadas aos acidentes tóxicos, expondo animais peçonhentos, distribuindo material informativo e orientando como identificar e prevenir. Passaram pelo estande do CIT/RS 3.890 visitantes.

 
«InícioAnterior21222324252627282930PróximoFim»

Página 25 de 56

Xixi de sapo causa cegueira?

Xixi de sapo causa cegueira?

Quando os sapos sentem-se ameaçados, eles liberam, através das glândulas localizadas atrás dos olhos, uma secreção venenosa que deixa a pele toda lubrificada. A intoxicação ocorre ao entrarmos em contato com esta secreção. A urina deste animal não é venenosa.

“Cobra” mama?

“Cobra” mama?

Em alguns locais, principalmente no interior, é muito forte a cultura de que as serpentes mamam. Dizem que a serpente é atraída para as residências onde haja crianças que mamam, e, à noite quando mãe e bebê estão dormindo, a serpente coloca a cauda na boca da criança e mama no seio da mãe.O que há de verdade nisto? Nada! As serpentes são répteis, não são mamíferos, logo, não precisam (nem gostam) de leite. Além disto, não apresentam esta “perspicácia” de tentar enganar a mãe e a criança.  

Se eu encontrei um filhote de serpente, é possível que apareça os irmãos e a mãe?

Se eu encontrei um filhote de serpente, é possível que apareça os irmãos e a mãe?

Como as serpentes são répteis, a mãe não possui os cuidados com a prole como é comum em todos os mamíferos e também nas aves. Os répteis, desde pequenos, são independentes, não apresentam nenhum tipo de vínculo com irmãos ou com a mãe e vice-versa.  

Coral pica pela cauda? Tem um ferrão na ponta da cauda?

Coral pica pela cauda? Tem um ferrão na ponta da cauda?

A cobra-coral utiliza como estratégia de defesa, ao sentir-se ameaçada, levantar, enrolar e dobrar a ponta da cauda (distraindo o predador), escondendo a cabeça. Como não há uma diferença significativa no diâmetro da cabeça e da cauda, muitas pessoas pensam que aquela parte do animal que está “levantada” é a cabeça e, que a outra que está escondida é a cauda, logo, se a serpente acaba mordendo uma pessoa pensam que a mordida ocorreu pela cauda, mas, na verdade a mordida ocorreu através da boca e na cabeça.

Quando uma serpente é morta a sua companheira procura vingança perseguindo a pessoa até encontrá-la?

Quando uma serpente é morta a sua companheira procura vingança perseguindo a pessoa até encontrá-la?

É difícil encontrarmos duas serpentes juntas, isto ocorre apenas no período de acasalamento. Os répteis não apresentam sentimento de companheirismo, comum em alguns grupos de animais (principalmente aves e mamíferos) e nem de vingança, que são próprios do ser humano. Por isso, se encontrarmos uma serpente logo após ter visto outra, provavelmente, elas estavam acasalando.

 É verdade que dependendo do tipo de serpente que pica uma pessoa, não há o que fazer... a pessoa já cai, morta, ao lado da serpente?

É verdade que dependendo do tipo de serpente que pica uma pessoa, não há o que fazer... a pessoa já cai, morta, ao lado da serpente?

Não. Aqui no Brasil, não há serpentes tão perigosas assim... Para os acidentes com as jararacas e cruzeiras, que são as peçonhentas mais comuns, até 6 horas após o acidente é considerado intervalo de tempo excelente para aplicação do soro.

Se colocarmos o escorpião dentro de um círculo de fogo ele acaba se suicidando, inoculando o aguilhão nele mesmo?

Se colocarmos o escorpião dentro de um círculo de fogo ele acaba se suicidando, inoculando o aguilhão nele mesmo?

O escorpião, em posição de ataque, não consegue encostar o aguilhão no seu corpo e, mesmo que conseguisse, ele seria imune ao seu veneno.  Neste caso, o escorpião acaba morrendo dessecado, desidratado pela ação do calor.

Feridas no canto da boca são resultados do xixi de aranha?

Feridas no canto da boca são resultados do xixi de aranha?

É comum aparecer “bolinhas” no canto da boca, geralmente, pela manhã e, as pessoas acharem que isto é resultado de xixi de aranha. Na verdade, estas “bolinhas” são herpes labial, uma virose bastante comum, que ocorre em pessoas debilitadas por stress ou baixa imunidade.

1 2 3 4 5 6 7 8

Centro de Informação Toxicológica

Rio Grande do Sul

Brasil - RS - Porto Alegre - CEP 90610-000

Av. Ipiranga, 5400 - Jardim Botânico

Telefone: (51) 2139-9200 - Fax: (51) 2139-9201

O CIT/RS é afiliado a Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos - ABRACIT

Organização do Site:

Débora Daenecke e Alberto Nicolella